domingo, 4 de janeiro de 2015

#OsomIndica Royal Blood: Porque Power Trio é coisa do passado!

-Por Raphael Oliveira


O título é sensacionalista? Sim, é sensacionalista. Mas é por um bom motivo. :)



Que me perdoem o Cream, Rush, ZZ Top, The Police, Stevie Ray Vaughan and Double Trouble, Dr. Sin... Mas esses caras não precisam de um terceiro elemento pra soar pesado, instigante e IMORAL!

Sim, imoral no melhor sentido da palavra. E eu explico o porque desse adjetivo tão inusitado.

Finalzinho de 2014, férias da faculdade eu uso uma parte de minhas noites de bobeira para fazer uma das coisas que eu mais gosto, garimpar "novas" bandas. Usei aspas no "novas" pois normalmente a maioria do garimpo serve pra conhecer coisas antigas, que eu não tinha ouvido ainda, por isso que o novo pra mim pode vir direto da década de 60,70, 80.

Royal Blood é um caso a parte, pois a banda foi formada em 2013 e com apenas 1 ano já conquistou fã pra caramba, mas o que mais me chamou atenção é que pasmem, CADÊ O GUITARRISTA DESSA BAGAÇA!!?? Esquisito um guitarrista como eu me identificar tanto com uma banda SEM guitarra. Mas vá por mim, (olha a heresia) eu nem senti falta!

Daí você me pergunta de onde raios vem essa distorção no talo, essa pegada, esse feeling?

Pois é, vem do BAIXO!

Royal Blood é um Duo formado por Mike Kerr (Baixo/Vocal) e Ben Tatcher (Bateria). A banda foi formada na cidade de Brighton, Inglaterra e graças aos conterrâneos do Artic Monkeys começaram a ganhar uma notoriedade no cenário Britânico, e não só por isso, mostraram que mesmo sendo um Duo podem soar pesados, podem soar Blues/Rock, podem soar modernos e "Vintage" ao mesmo tempo. E 2015 promete pois muito provavelmente Royal Blood vai ser a banda que acompanhará o Foo Fighters na Turnê do Sonic Highways durante todo o ano corrente.

Além de toda esse apoio do Artic Monkeys, Foo Fighters, os caras contaram com a opinião de uma das maiores lendas do Rock N Roll Mundial... Abre aspas para o Jimmy Page ae:

"Eu fui ouvi-los em Nova York. Eles foram fantásticos. Absolutamente fascinante, eles são músicos tão finos. Seu álbum tornou-se algo sério em alguns detalhes. É tão suave de se ouvir, porque eles tocam com os espíritos das coisas que os precederam, vocês têm de ouvir, eles vão elevar o rock a um novo nível - se eles já não estão o fazendo, já que sua música é de qualidade tremenda." 

- Jimmy Page 

O Álbum que o Page cita nessa declaração é este aí :




 Álbum homônimo ao nome da banda, Royal Blood foi lançado em 25 de Agosto de 2014, e foi aclamado pela crítica, e não só pela crítica mas comercialmente o álbum foi um sucesso, eles entraram para a história como o primeiro álbum de rock britânico que vendeu mais rápido em três anos no Reino Unido.

Já tive a oportunidade de ouvir o disco e é sensacional, mas uma coisa me surpreendeu bastante, pois foi somente quando fui buscar suas performances ao vivo que descobri que os caras realmente são geniais.

O baixista e vocalista Mike Kerr faz o seu baixo soar como uma guitarra, o som do seu baixo provavelmente é dividido em dois canais um limpo com o som do baixo normal, e no outro canal com o som do baixo distorcido, então tem momentos na música que ele usa apenas o baixo distorcido, as vezes o baixo sem distorção e as vezes os dois canais simultâneos e os dois soam cheios, pesados e incríveis! Isso pra mim é genial pois além de se preocupar em cantar, o Mike Kerr precisa tocar e se preocupar em liberar os sinais clean e sujo do seu baixo, conforme a dinâmica da música.

Pra finalizar o post deixo um show deles na íntegra postado no canal oficial dos caras no Youtube e vale MUITO a pena ouvir de início ao fim pois a sonoridade nos surpreende a cada música!


Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...