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sexta-feira, 14 de junho de 2019

Podcast - S02E05 - A Viagem de Gonzagão e Gonzaguinha (1994) - A reconciliação de pai e filho




Junho chegou, a melhor época do ano, das melhores comidas, do clima mais agradável, e principalmente pra nós aqui do Nordeste, Junho é marcante pelas músicas que fazem a trilha sonora do mês naus Nordestino de todos. Talvez o maior representante dessa música seja Luiz Gonzaga, vamos falar sobre um disco sensacional que marcou a reconciliação com o seu filho Gonzaguinha, outro grande nome da MPB, nesse episódio você vai entender como foi conturbada essa relação de pai e filho, se emocionar com as histórias que envolvem esse disco e principalmente ouvir e entender o porque esse é um dos 50 discos Incomuns para Se Ouvir Antes de Morrer. Vem ouvir mais esse episódio cheio de música boa e histórias interessantes.



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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Podcast - S02E04 - Continuidade dos Parques (2015) - Dônica além do Tom.





Dônica é maravilhosa, você precisa conhecer a banda do Tom, filho de Caetano. Mas não é por esse motivo que você deve conhecer a banda, ela é muito mais do que isso, pois eles são uma das melhores coisas lançadas nos últimos tempos no Brasil.



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Podcast - S02E03 - Cartola II (1976) - Cartola e o Moinho do Mundo.




Um dos melhores e mais emocionantes discos de samba. Com certeza você já ouviu falar de Cartola, mas nesse episódio você vai conhecer o motivo pelo qual ele é tão cultuado na música popular brasileira.



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sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Podcast - S02E01 - CSN (1977) - Crosby, Stills and Nash e quase um Young.






Vamos falar de um disco clássico da década de 70, que com certeza você deve ouvir, ouça o episódio e entenda os motivos pelos quais CSN é um disco que merece ser apreciado. Seja muito bem vindo a segunda temporada do Podcast mais musical do interior de Pernambuco!

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Podcast - S02 - Apresentação da Segunda Temporada!





Finalmente chegou a segunda temporada do O Som na Cidade!! Desta vez trazendo uma série de programas que vão te apresentar 50 discos Incomuns para ouvir antes de morrer! Ouça esse episódio de apresentação da segunda temporada e entenda o novo formato que virá pelos próximo 50 programas! Garanto que você vai adorar.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Obscurity Tears - O novo disco de uma banda com História

 Por Raphael Oliveira
Formação atual: Bruno Lee (Bateria), Junior Alves (Guitarra), Evandro Andrade (Guitarra/Vocais), Jefferson Barreto (Baixo/Vocais)


Numa matéria publicada nesse blog, no ano de 2014, abordamos a história da Obscurity Tears através de uma ótima entrevista com o guitarrista e fundador da banda Evandro Andrade. Quatro anos depois, estamos aqui novamente no O Som na Cidade, voltando a falar de música, Rock'n Roll, e mais precisamente de Metal! Na época da matéria em 2014 a banda passava por um hiato, onde o último trabalho lançado tinha sido o EP, My Chemical State, hoje a Obscurity voltou à ativa, e está a todo vapor, fazendo shows, trabalhando suas redes sociais da banda e o mais legal, lançando trabalho novo, um disco conceitual que se chama Rise of a God. Tive o prazer de entrevistar mais uma vez o guitarrista Evandro Andrade e agora você acompanha como foi o bate papo.

OSomNaCidade - Evandro, a Obscurity Tears é uma banda que tem uma bela história no cenário musical da Cidade e do Estado, estamos muito felizes com o lançamento do novo trabalho, como é voltar a gravar e lançar um novo trabalho depois de nove anos? Como se chama o novo álbum?

Evandro - Na verdade, o último lançamento físico da banda foi em 2016, onde lançamos um DVD comemorativo de 20 anos de banda. Esse trabalho se chama “Obscurity Tears 20 Years of Pure Doom Metal”. Uma espécie de biografia da banda, que contou através de vídeos, fotos, textos e depoimentos toda nossa trajetória até então. O material teve tiragem limitada e foi lançado em 2016 no Blizzard of Rock, evento que marcou o retorno da banda aos palcos após um hiato de aproximadamente 5 anos.  Sobre o novo álbum, é sempre bom imortalizar um momento musical, dar vida as ideias e poder apresentar esse material ao público. Foi um trabalho árduo e que exigiu de todos muita dedicação, mas foi muito recompensador, estamos orgulhosos do resultado final.

O novo trabalho se chama Rise Of A God.

OSomNaCidade -  Falando sobre o novo disco, por quais caminhos vocês trilharam na sonoridade deste novo álbum?? O que difere desse novo disco, para os trabalhos anteriores da Obscurity Tears?

Evandro - Bem, quem conhece a banda desde os primórdios, sabe que tudo começou lá no início da década de 90, onde o acesso a informação, equipamentos e até a música era bem precário em relação a hoje em dia. A musicalidade no início era bem tosca, sem muita técnica, tudo movido por um sonho. Os anos passaram, a vontade e determinação aumentaram e o sonho virou uma meta.  

Sendo assim é natural a evolução musical com o passar dos anos. Nosso primeiro trabalho gravado, que foi o Songs For A Black Winter, lá no final de 1999, apresenta uma banda que estava migrando do Death Metal para uma mistura de Doom, Gotich e Metal. Esse primeiro registro lançou a banda no underground de fato, rompemos barreiras, criamos um álbum único pra época e principalmente para a região. O álbum foi destaque em revistas especializadas, zines, sites, etc. 

Sempre tendo uma nota acima da média. O resultado até nos surpreendeu. Anos depois, após muitas mudanças na formação e algumas pausas, lançamos o álbum My Chemical State. Com uma proposta sonora mais atmosférica, direta e que valorizava muito a voz, que na época era a da Márcia Raquel. Conseguimos uma gravação bem mais limpa que o primeiro álbum, com um estúdio melhor e melhores equipamentos. O disco tem uma temática bem abstrata, falando de conflitos existenciais, mortalidade e reflexões sobre os rumos da humanidade. 

Depois de um hiato que durou até o início de 2015, voltamos com uma nova formação e para fazer um primeiro registro dessa formação dessa época, gravamos o single “The Deep And Red Sea” gravado em dois dias. Divulgamos apenas na internet essa faixa. Fazendo um aparato de tudo que gravamos oficialmente e comparando com o disco recentemente gravado (Rise Of A God), podemos notar a evolução, tanto no instrumental, tanto em letras, produção e tudo mais. 

Rise Of A God traz o Obscurity Tears em seu formato mais pesado, carregando influências de bandas que deram origem ao Doom Death Metal, tais como Katatonia, Amorphis, My Dying Bride e Paradise Lost. Sim, é uma espécie de retorno as origens, não só da banda, mas do estilo. Pra quem entende e escuta esse estilo, esse material se torna uma verdadeira viajem aos anos 90.
 

OSomNaCidade - A banda já passou por vários momentos e trabalhou com várias sonoridades, hoje como você definiria o som da banda? E quais as principais influências desse novo disco?

Evandro - Rise Of A God é um disco totalmente Doom Death Metal, calcado nos trabalhos iniciais de bandas da década de 90. Pra quem conheceu a Obscurity pelo Songs For A Black Winter e outros trabalhos posteriores, talvez não saiba que a banda já se chamou Smashed Face, e fazia um som realmente Death Metal, flertando levemente com o Doom. Nesse trabalho a banda resgata essa sonoridade mais crua, direta, com uma parede de guitarras distorcidas e riffs rochosos. Esse material está pronto para desequilibrar ouvidos não preparados. Obscurity Tears no seu estado mais negro, místico e pesado.
 
OSomNaCidade - Vocês já tiveram grandes vocais que passaram pela banda, a banda ficou muito conhecida por revelar grandes talentos nos vocais, principalmente os vocais femininos, hoje vocês contam com o trabalho de voz do também Baixista da banda, Jefferson Barreto, como estão trabalhando em torno dessa proposta com vocais guturais que adiciona um peso para a sonoridade da banda, seria esse o verdadeiro retorno as origens da Obscurity Tears? 

Evandro - Os vocais femininos foram muito importantes na história da banda, gravamos dois álbuns tendo como carro chefe a voz feminina. No entanto, a proposta agora é outra, sim, retorno as raízes, só que com mais pegada, mais técnica e mais coesão. Jefferson surpreendeu a todos, ninguém imaginava que ele conseguiria fazer um trabalho tão bom levando em conta o pouco tempo que ele assumiu o posto de vocalista. Estamos muito satisfeitos com o resultado.
 
OSomNaCidade - Como foi o processo de composição desse novo álbum? O disco é conceitual e eu gostaria que você explicasse como foi o processo criativo deste trabalho.

Evandro - O processo foi natural, não tínhamos em mente um plano de soar assim ou assado. Apenas os riffs iam fluindo e o som ficando cada vez mais pesado. Aos poucos as músicas foram tomando forma, e os temas começaram a surgir e quando começamos a definir quais músicas seriam gravadas, sentimos que algumas faixas se conectavam, liricamente e nas melodias. Eu não diria que é um álbum totalmente conceitual, mas, acredito que uma áurea obscura circunda o trabalho por completo. As músicas se conectaram, letras deram origem a melodias, influências de músicas folk, egípcia, filmes. Liricamente é um trabalho muito rico e apesar das toneladas de drives valvulados que inserimos no álbum, a melodia, o toque de algo mais progressivo ainda está lá, quebrando em certos momentos o clima. Estamos orgulhosos de ter criado esse monstro!

OSomNaCidade - No festival Blizzard Of Rock deste ano a banda fez o seu retorno aos palcos da cidade e trouxe várias das músicas do novo disco, como foi a aceitação do público e como essa volta aos palcos?

Evandro - O Blizzard of Rock é o maior festival underground do interior de Pernambuco e um dos principais festivais do nordeste. É sempre bom tocar lá! Apesar de toda a dificuldade o festival completou 18 edições, e já o qualifica como um evento do calendário da música alternativa do estado. Sobre nossa apresentação, creio que as músicas novas funcionaram muito bem ao vivo, fazendo o povo bater cabeça e curtir bastante. Antes desse evento já vínhamos tocando em outras cidades como Recife, Gravatá e também tocamos em Maceió alguns meses atrás. Apesar de sermos uma banda de um público mais restrito, os convites para shows sempre aparecem.

OSomNaCidade - Quais os próximos passos? Como vai ser o lançamento dos próximos materiais, próximas músicas, vídeos e etc. Quando teremos em mãos o novo trabalho completo?

Evandro - A gravação foi finalizada aproximadamente à um mês atrás, soltamos uma faixa nas redes sócias que foi a “Lost In The Deep”. Estamos preparando dois lyric vídeos para divulgar o trabalho na web. Quanto ao material físico, já estamos contatando empresas para a prensagem do CD e também vendo possibilidades de lançar o material por algum selo. Outra novidade, é que também pretendemos lançar o material em Fita K7. Para os saudosistas de plantão!! É um formato que está retornando com muita força na indústria fonográfica assim como o vinil, só que vinil sai muito caro para se prensado (risos).

OSomNaCidade - Gostaria de agradecer mais uma vez a participação no O Som na Cidade, e sempre que tiver novidades pode contar conosco para divulgar. Um grande abraço.

Evandro - Nós que agradecemos o espaço! Bandas underground precisam muito desse apoio pra divulgar sua arte. Espero que esse retorno traga cada vez mais motivação e que em breve possamos estar aqui novamente falando de mais um trabalho gravado! E que o Rise Of A God agrade a quem aprecia nosso som! 

Para quem quiser ouvir o primeiro Single do álbum Rise Of A God da Obscurity Tears, pode dar play diretamente aqui no nosso blog! 

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Bob Dylan - Um Gênio! Oscar, Globo de Ouro, Grammy, Pulitzer e Nobel!

Por Raphael Oliveira


Aqui prestamos nossa sincera homenagem a este artista que revolucionou a música. Mas não só a música, agora já reconhecidamente, também é considerado um revolucionário da literatura. Com uma carreira musical de 50 anos e com uma carreira literária vasta, este gênio é o único ser humano que já ganhou...

Oscar / Globo de Ouro: Por Things Have Changed de Garotos Incríveis (Wonder Boys), filme de Curtis Hanson baseado no livro de Michael Chabon.

Grammy: São 43 indicações e 12 troféus. O primeiro em 1962 (pelo álbum de estreia, Bob Dylan) e o mais recente em 2016 (pelo álbum The Bootleg Series Vol. 11: The Basement Tapes Complete).

Pulitzer:  Pelo profundo impacto na música Americana no ano de 2008.

E este ano ganha MERECIDAMENTE o Nobel.

Além disso, lógico, está presente no Hall da Fama do Rock n' Roll e também foi honrado Príncipe das Astúrias pela família Real Espanhola.

Muito legal quando um gênio é tão reconhecido ainda em vida.

Ao mestre, com carinho.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

11 de Setembro e a música. (15 anos depois)



Por Raphael Oliveira -

Todo mundo lembra o que estava fazendo naquela manhã de 11 de Setembro de 2001 quando a programação de todas as televisões do mundo pararam para mostrar o maior ataque terrorista de todos os tempos. Não vou repetir números, dados, imagens e muito menos detalhes que todo mundo revive a cada "aniversário" da tragédia.

Voltar ao passado, para aquele fatídico dia é reviver todas as emoções sentidas durante todo o decorrer daquelas longas horas em frente a TV, homenagens foram feitas depois do ataque, inclusive homenagens musicais, Paul Mccartney chegou a declarar que toda música sobre o 11 de Setembro feita por alguém que não vivenciou o momento seria mero oportunismo, polêmicas a parte, antes de falar sobre alguns artistas que dedicaram algumas canções do seu repertório para aquele dia, podemos falar de algumas curiosidades que marcaram o 11 de Setembro.

Primeiro vamos falar do disco do Dream Theater que foi lançado NO DIA dos ataques. O nome do disco é Live Scenes From New York e já seria de se assustar com a coincidência do nome, porém o destino ainda reservou tons mais sombrios para estes tristes fatos. A capa do disco trás a representação do espaço aéreo da região de Manhattan e mostra as Torres Gêmeas envoltas em chamas. Lógico que depois dos acontecidos a capa do disco foi alterada para uma versão sem esses detalhes descritos.

Uma outra curiosidade é que as rádios norte americanas pararam de transmitir músicas e tiveram a sua programação ocupadas por informativos, transmissões ao vivo direto de Nova York e até divulgação de vítimas, pontos de apoio a feridos e etc. As poucas rádios que continuaram apresentando uma programação musical, deixaram de tocar músicas como Highway To Hell, Sunday Bloody Sunday que eram músicas com tons "negativos" para aquele momento, um órgão governamental chegou a enviar uma lista com 1200 músicas para as rádios, que eram "inapropriadas" para aquele momento. Você pode conferir a lista aqui.

Como falado anteriormente, várias músicas foram feitas em homenagem ao 11 de Setembro e as suas vitimas, músicas normalmente cheias de patriotismo, artistas como o já citado Paul Mccartney que lançou a música Freedom que era uma música que fala sobre os sentimentos vividos naquele dia. Paul estava em Nova York no dia dos atentados e presenciou toda aquela loucura dos acontecimentos que marcaram o mundo ocidental, a música foi escrita um dia após os atentados.

Outro artista que prestou sua homenagem aquele as vítimas daquele dia foi o norte americano Bruce Springsteen, ele lançou a musica The Rising, como já de costume inclusive em outras canções, ele trás um tom de esperança e de que tudo vai se reerguer dentre as cinzas, a música estreou em primeiro lugar na Billboard no ano de 2002, na verdade o disco inteiro conta com a "temática" 11 de Setembro.

Neil Young também tocou no assunto na sua música Let's Roll, o nome da música foi inspirada em uma frase dita por Todd Beamer, um dos passageiros a bordo do voo 93 da United Airlines, que foi o avião que caiu na Pensilvânia, dentro do avião se formou um motim dos passageiros contra os terroristas que tinham sequestrado a aeronave, “Are you ready, guys? Ok, let’s roll”, foi a última frase dita por Beamer aos outros passageiros, a frase pôde ser ouvida durante a gravação de uma ligação da torre de controle para os passageiros do voo, investigadores dizem que o avião seria direcionado para a Casa Branca.

A banda punk Ratos de Porão em 2003 lançou a música Próximo Alvo e em tom de crítica trouxe o assunto a tona e a letra que questionava o governo norte americano, "Qual será o próximo alvo da América? Qual será o próximo alvo na América?"

A banda teve algumas críticas quanto a música mas nada que o líder João Gordo já não tivesse acostumado, eu lembro que o clipe foi muito executado na MTV e talvez a cicatriz do tema ainda estivesse muito aberta para ser tocada, porém foi uma crítica muito bem feita, inclusive na animação apresentada do clipe onde mostra imagens de George W. Bush.

Para fechar esse pequeno "especial" sobre o 11 de Setembro e a música, trago o caso da banda Explosions in The Sky (Explosões no Céu). É uma banda de post-rock que lançou o seu segundo disco uma semana antes do atentado, o disco com o nome Those Who Tell the Truth Shall Die, Those Who Tell the Truth Shall Live Forever (Aqueles que falam a verdade devem morrer, Aqueles que falam a verdade devem viver para sempre), boatos chegaram a dizer que o disco foi lançado no dia do ataque terrorista, mas foi desmentido pela gravadora. A capa do disco também trás tristes coincidências, a arte mostra uma imagem de um anjo sendo iluminado por um avião e pra completar a polêmica, a primeira música do disco tinha por título Greet Death (Cumprimentar a Morte), alguns jornalistas chegaram ao cúmulo de ligar a banda aos ataques terroristas. A polêmica ainda veio a tona depois de 10 anos dos ataques, a banda anunciou uma apresentação que aconteceria em Nova York exatamente no dia 11 de Setembro de 2011, o cartaz que anunciou o show não soou nada "amigável" para a data. "Explosions in The Sky, Sept 11, New York".

sábado, 3 de setembro de 2016

Amy Winehouse - A explosão da Genialidade e da Loucura.

Por Raphael Oliveira

Eu sempre me pergunto o que me motiva a escrever um texto sobre qualquer aspecto do cenário musical, nunca consigo achar uma resposta mais aceitável do que... Toda vez que algo me toca aos ouvidos, dá muita vontade de falar pra todo mundo o quão bom determinada coisa é.

Esta semana do nada me bateu uma vontade de ouvir Amy Winehouse em loop e essa vontade foi "startada"  pelo fato de ter ouvido uma única música que pra mim é uma das melhores de suas canções, Tears Dry on Their Own. Toda essa vibe jazzistica que trás junto do seu som, somado ao fato ter assistido à alguns meses atrás o premiado (Ganhou o Oscar de melhor documentário de 2016) documentário, Amy, que está disponível na Netflix, realmente me convenceram totalmente que eu precisava falar de Amy Winehouse.

Usando uma frase batida (péssima maneira de se começar um texto), mas que é uma frase que sintetiza sim a carreira da londrina, Amy passou pelo mundo da música como um meteoro, consumindo todos os recursos jornalísticos de meados dos anos 2000, mas que também foi consumida por esse mesmo universo sedento por notícias, mainstream, sucesso, furos, fotos e... Escândalos.

A carreira da garota foi marcada por transformações, o documentário citado anteriormente mostra o início de carreira com uma Amy ainda sonhadora, mas já MUITO competente, gostaria de frisar que ela já era MUITO competente e me perdoe a proposital redundância, mas ela é necessária pois, uma das primeiras cenas do documentário é uma jovem Amy cantando um "Happy Birthday to You" para uma amiga que é de se cair o queixo. Hoje em dia em todos os programas de calouros (The Voice, X Factor, Superstar e... ehhh... Raul Gil) podemos achar alguém que tenta de uma maneira descarada imitar o seu jeito despojado de cantar, porém digo com todas as letras NUNCA CHEGARAM NEM PERTO.

Ela conseguiu ser original, porém com os pés fincados no Jazz que é um ritmo que conduz a música negra, Norte Americana desde sempre, o Jazz é a sua maior paixão, isso ela nunca escondeu, chega a ser emocionante um dueto dela com o fenomenal Tony Bennett, mostrado de uma maneira tão sensível no documentário. É engraçado ver uma Amy Winehouse, já uma grande cantora, compositora, garota prodígio, ter vendido já milhões de discos, não conseguir segurar a ansiedade de estar na mesma sala, junto com um dos seus maiores ídolos. Gostaria de indicar a todos a versão da música Body and Soul presente no documentário mas também disponível no canal Vevo no Youtube é emocionante a sinergia dos dois grandes astros do Jazz, um já consolidado, outra que vinha se tornando uma referência Jazzistica para sua geração.

Junto com todos os seus atributos vocais, Amy trazia consigo, também já desde nova, um jeito tão despojado quanto a sua maneira de cantar, ainda muito nova em suas primeiras tours pela região onde morava, já à acompanhava algumas substâncias ilícitas, essa foi uma tônica na sua carreira, a sua relação com o álcool e com as drogas. O documentário mostra esse lado dela, tudo isso só potencializava um comportamento explosivo, uma personalidade marcante que ela também sempre teve. Ela era um prato cheio para os tabloides europeus.  O documentário também foca em um relacionamento que ela teve com seu ex-marido Blake Fielder-Civil, esse relacionamento foi literalmente o ponto que lhe levou a convergir para toda a loucura que se tornou sua vida pessoal, o ex-marido hoje assume que ele apresentou a heroína para Amy e assim afundando cada vez mais a cantora nas drogas, ela também sofria de bulimia nervosa, era uma bomba pronta para explodir.

Esquecendo um pouco o lado pessoal, esquecendo a sua parte louca, voltemos para a sua genialidade, além de todos os atributos artísticos, ela sabia escolher uma banda como ninguém, seus dois backing vocals, conseguiam roubar a cena junto a genial Winehouse, a dupla conhecida como Zalon & Ede, muitas vezes seguraram a onda dos shows, quando a cantora se quer conseguia subir ao palco por conta dos excessos de drogas e bebida.  Com apenas dois álbuns de estúdio, o primeiro e já muito bom disco Frank, trás canções como October Song com uma pegada mais pop/jazz, a divertida Amy, Amy, Amy que já tem como característica o despojo presente em toda a sua discografia.

Porém o disco que a elevou ao patamar de estrela foi o genial, Back to Black. Com o lançamento do seu segundo disco, ela atinge hoje uma marca de mais de 40 milhões de discos e singles vendidos em todo o mundo, com canções despontando nas melhores posições da Billboard no ano de lançamento do disco. Back to Black, Rehab, Me & Mr Jones, a já citrada Tears Dry on Their Own são músicas que apresentam tudo que Amy tinha para entregar naquele momento de sua vida, uma grande intérprete e uma compositora genial.

O fim desta história todo mundo já sabe, e não cabe a mim dizer o quanto ela podia nos apresentar se não fosse o caminho escolhido, a vida foi marcada por todos os excessos possíveis, brigas com a imprensa, drogas, bebidas, relacionamentos difíceis tanto amorosos quanto com a sua própria família, inclusive o pai dela Mitch Winehouse foi um grande crítico do documentário pois, segundo ele, apresentou uma indiferença da família quando Amy estava totalmente imersa nas drogas, que segundo ele nunca existiu, é mostrado várias das muitas internações pela qual a cantora passou durante os anos de sucesso.

Apenas uma coisa é certa. O seu legado ficará eternamente, pela sua abordagem jazzística e por trazer para a nova geração valores musicais que não estavam perdidos e sim esquecidos em algum lugar do passado.




quarta-feira, 25 de maio de 2016

Resenha: Lenine - Carbono (2015)


Por Jônatas Siqueira


Um álbum de parcerias, das velhas até as mais novas, mesclando o que há de novo na música com velho som característico de sua bela carreira. O “Carbono” vem pra me deixar aliviado e avivado de que ainda existe música de boa qualidade (muito obrigado de nada!) em nosso Brasil anos 2000. Como é bom escutar um disco, faixa por faixa, canção por canção e deleitar-se da boa poesia de mãos dadas com as notas musicais (poético, não?!). Ainda mais quando esse disco é concebido por um pernambucano cabra macho, perdão aos de outros estados kkk, mas fico muito feliz ver alguém próximo que bebe das mesmas fontes e as transforma nesse belo trabalho que aqui será comentado. 

Aproveitem!

Partindo da parte musical ouvimos um Lenine cercado por goodfellas de alto calibre, temos neste trabalho parcerias com novos do cenário musical como nas canções: “Castanho” – feita com o Carlos Posada da banda O Clã; “O Impossível Vem Pra Ficar” – a galera do 5 A Seco; e “A Causa E O Pó” – com o filho João Cavalcanti. E os velhos companheiros também representados, destaque nas canções “Cupim de Ferro” com o Nação Zumbi, “Quede Água” com o Carlos Rennó, antigo amigo de letras; e “Grafite Diamante” que vem escrita por nada mais, nada menos que Marco Polo, vocalista da lendária banda recifense Ave Sangria.

Os arranjos aqui expressos são dos mais diversos, nada de se espantar com Lenine que traz visões vastas de ritmos e levadas, onde caminha da lenta e intimista “Simples Assim” até o rock mais pesado do “Undo”, do maracatu do “À Meia Noite Dos Tambores Silenciosos” ao eletrônico/alternativo “A Causa E O Pó”.

Mas vale atentar as letras, sim... e que belas letras, principalmente nas canções mais lentas. O que dizer da faixa “Castanho”, onde na abertura do disco já chega chegando, mostrando pra que veio e impondo respeito ao som, onde diz:

“Trago no sangue no sonho
Falar castanho verde olhar
Fui batizado no fogo
Ouvindo e cantando
(...)
O que eu sou, eu sou em par
Não cheguei sozinho”

E a “Simples Assim”, parceria com o Dudu Falcão?

“É, eu ando em busca dessa tal simplicidade
É, não deve ser tão complicado assim
É, se eu acredito, é minha verdade
É simples assim
E a vida continua surpreendentemente bela
Mesmo quando nada nos sorri
E a gente ainda insiste em ter alguma confiança
Num futuro que ainda está por vir
Viver é uma paixão do início, meio ao fim”

Daí a prosa vai longe se eu for falar de cada letra, pois são muito bem construídas e pensadas. Ainda destaco as das canções “Quede Água” – um alerta diante da crise hídrica que vivemos; a “Quem Leva a Vida Sou Eu” – que alfineta a famosa canção do Zeca Pagodinho (entendi a referência kkk); e a pensativa “O universo na cabeça do alfinete" – parceria com o Lula Queiroga.

E para fechar o “Carbono” o rock instrumental do “Undo”.  Música gravada num take só, isso mesmo, foi numa lapada só, pêi-bufo! Entra no disco mostrando a que veio e sai convencendo que virá mais.

E esse é o mais novo trabalho do Lenine aos meus olhos ouvidos. Vale a pena dedicar o tempo precioso para conferir esse álbum arretado de bom! Unindo o velho com o novo, passando por diversos caminhos e interpretações nos entrega no fim dessa caminhada um disco de altíssimo nível musical e artístico, considerado um dos melhores álbuns nacionais de 2015.
Então tá esperando o que, danado?! Vá simbora escutar!




Abraços!!

terça-feira, 5 de abril de 2016

Spotify: Curta a Playlist Exclusiva do O Som na cidade!


Por Raphael Oliveira


Para quem usa o Spotify criamos uma playlist exclusiva pra quem curte música boa! O Spotify é um dos serviços de streaming mais usados do mundo, usem o link abaixo e fiquem sempre atualizados pois sempre estarei adicionando novas músicas na Playlist. Na imgem acima podemos conferir alguns nomes que marcam presença na lista, George Harrison, Elton John, James Taylor e vários outros clássicos da música.

Para acessar é só clicar no link:

https://open.spotify.com/user/rapherabruno/playlist/3QOcLiVDr9IDUmHynZtJm8

Ou Então copiar o endereço acima e colar no campo de busca do aplicativo Spotify para Desktop, Mac, Android ou iPhone.

Espero que curtam as músicas lá e aguardo sugestões!

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cobertura do Rock in Rio 2015, 3º Dia (Fim do Primeiro Fim de semana) - Cobrindo o Evento do Sofá de Casa


Por Raphael Oliveira

Estamos cobrindo o Rock in Rio 2015 diretamente do Sofá de casa, e ao final dos dias vou lá no Facebook e faço um Post rápido com erros de português e feito normalmente no calor do momento, com os destaques do dia, o que valeu a pena e o que nem tanto, com esta pequena análise acabamos o primeiro final de semana de festival :

domingo, 20 de setembro de 2015

Cobertura do Rock in Rio 2015, 2º Dia - Cobrindo o Evento do Sofá de Casa

Por Raphael Oliveira

Estamos cobrindo o Rock in Rio 2015 diretamente do Sofá de casa, e ao final dos dias vou lá no Facebook e faço um Post rápido com erros de português e feito normalmente no calor do momento, com os destaques do dia, o que valeu a pena e o que nem tanto :

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