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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Bob Dylan - Um Gênio! Oscar, Globo de Ouro, Grammy, Pulitzer e Nobel!

Por Raphael Oliveira


Aqui prestamos nossa sincera homenagem a este artista que revolucionou a música. Mas não só a música, agora já reconhecidamente, também é considerado um revolucionário da literatura. Com uma carreira musical de 50 anos e com uma carreira literária vasta, este gênio é o único ser humano que já ganhou...

Oscar / Globo de Ouro: Por Things Have Changed de Garotos Incríveis (Wonder Boys), filme de Curtis Hanson baseado no livro de Michael Chabon.

Grammy: São 43 indicações e 12 troféus. O primeiro em 1962 (pelo álbum de estreia, Bob Dylan) e o mais recente em 2016 (pelo álbum The Bootleg Series Vol. 11: The Basement Tapes Complete).

Pulitzer:  Pelo profundo impacto na música Americana no ano de 2008.

E este ano ganha MERECIDAMENTE o Nobel.

Além disso, lógico, está presente no Hall da Fama do Rock n' Roll e também foi honrado Príncipe das Astúrias pela família Real Espanhola.

Muito legal quando um gênio é tão reconhecido ainda em vida.

Ao mestre, com carinho.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Resenha (Clássicos): Paul Mccartney/Wings - Band On The Run (1973)


Por Raphael Oliveira

Há Exatos 39 anos, o disco Band On The Run dos Wings chegava ao topo das paradas norte-americanas e se tornava o disco mais importante, talvez até hoje, dos Wings, que é primeira banda do Paul Mccartney Pós-Beatles.

Com o fim dos Beatles era inegável que a criatividade dos não tão garotos de Liverpool ainda estava em alta, vide o álbum TRIPLO do George Harrison (All Things Must Pass), os discos posteriores do John Lennon junto com Yoko Ono, e neste caso, Paul Mccartney que lançou de 1970 até 1973 nada mais nada menos que 5 discos! Era muita criatividade.

A ideia para o Band On The Run era a seguinte, Paul queria gravar este disco num lugar exótico, inclusive por muito pouco este disco não acabou sendo gravado aqui no Brasil, só de pensar nisso e no sucesso que se tornou este álbum fico muito triste por não ter se concretizado essa ideia de vir para cá gravar, e sinceramente depois dos acontecimentos e incidentes que aconteceram durante a gravação, talvez Sir Mccartney tenha se arrependido de não ter vindo pra cá.

A cidade escolhida para a gravação foi Lagos, na Nigéria. Só para começar dois integrantes da banda desistiram de última hora e acabaram pedindo pra sair da banda, então o disco foi quase gravado inteiramente por Paul e Linda Mccartney, que dividiram os vocais, pianos, teclados, baterias, violões e guitarras, pra dividir essa responsabilidade com o casal tinha apenas o Denny Lane, que tocava tanto nos Wings quanto na banda Moody Blues.

Mas o perrengue não acaba por aí, numa noite pelas ruas de Lagos Paul e Linda foram assaltados por ladrões armados com facas e nesse assalto perderam fitas demos, letras de músicas e objetos pessoais. A qualidade do estúdio era bastante questionável, os equipamentos não eram os melhores e também as condições do local não era das melhores, chegando ao ponto do Paul ser retirado de dentro do estúdio porque estava passando mal com o calor, chegando até a desmaiar.

Apesar de todas essas dificuldades temos um disco definitivo para a história do Rock mundial. Canções como a própria Band on The Run que abre o disco, Jet que é tocada por Paul até hoje nos seus shows. Bluebird é uma clara referencia a famosa canção composta na época dos Beatles, Blackbird, e que consegue ser tão bela quanto a sua antecessora.

Um destaque especial para este disco é a música Mamunia que é uma prova da influencia do local na gravação do disco, pois ela faz referencia a ritmos africanos, misturado com o toque pop do senhor Mccartney, a música é um ponto alto do disco.

Let me Roll It, Ms Vanderbilt, No Words... O disco parece uma coletânea, tamanha a quantidade de clássicos que ele contém. Fica a dica deste ótimo disco, que pra mim é um disco obrigatório pois revela um cuidado nas gravações, composições e contando com os elementos complicadores fica até difícil de acreditar que um disco tão bem feito foi produzido num ambiente tão turbulento.

Até a próxima!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Perdemos o Ziggy, perdemos o Bowie, perdemos o Camaleão!


"O alienígena conhecido no planeta Terra como David Bowie foi visto embarcando em seu disco voador na madrugada desta segunda-feira.
Com uma longa carreira nas artes terráqueas, Bowie chegou ao planeta com 900 anos de idade, embora aparentasse ter apenas 25 quando lançou algumas das maiores canções populares até ali, sempre lembrando de suas origens fora deste planeta." M Zorzanelli - Para o Blog Sensacionalista (Ler matéria completa)

Porque camaleão??







Vá em paz.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Cobertura do Rock in Rio 2015, 3º Dia (Fim do Primeiro Fim de semana) - Cobrindo o Evento do Sofá de Casa


Por Raphael Oliveira

Estamos cobrindo o Rock in Rio 2015 diretamente do Sofá de casa, e ao final dos dias vou lá no Facebook e faço um Post rápido com erros de português e feito normalmente no calor do momento, com os destaques do dia, o que valeu a pena e o que nem tanto, com esta pequena análise acabamos o primeiro final de semana de festival :

domingo, 20 de setembro de 2015

Cobertura do Rock in Rio 2015, 2º Dia - Cobrindo o Evento do Sofá de Casa

Por Raphael Oliveira

Estamos cobrindo o Rock in Rio 2015 diretamente do Sofá de casa, e ao final dos dias vou lá no Facebook e faço um Post rápido com erros de português e feito normalmente no calor do momento, com os destaques do dia, o que valeu a pena e o que nem tanto :

Cobertura do Rock in Rio 2015, 1º Dia - Cobrindo o Evento do Sofá de Casa.

Por Raphael Oliveira

Estamos cobrindo o Rock in Rio 2015 diretamente do Sofá de casa, e ao final dos dias vou lá no Facebook e faço um Post rápido com erros de português e feito normalmente no calor do momento, com os destaques do dia, o que valeu a pena e o que nem tanto :)


segunda-feira, 16 de março de 2015

Dire Straits e Seu Lendário Primeiro Álbum: Mas afinal o que é Rock n Roll?

Nota do Editor: Antes de iniciar o texto de hoje gostaria de apresentar o nosso novo integrante do projeto O Som na Cidade, trata-se do meu amigo e companheiro de banda Jônatas Siqueira, mais um apaixonado por música, e com um bom gosto incrível, vem pra somar e já na sua "estreia" trás um texto sobre o primeiro disco do Dire Straits. Seja muito bem vindo brother!

Por Jônatas Siqueira



1978, Reino Unido, numa época em que as guitarras distorcidas, as vozes agressivas, batidas eufóricas reinavam nas paradas de sucesso dos jovens naquele ano. Bandas como Scorpions, Black Sabbath, Peter Frampton, Queen, Judas Priest no auge, Van Halen surgindo, Led Zeppelin no fim de carreira, bandas estas que tem em comum seu som agressivo, solos presentes. Uma época bem rica pra música assim como pro rock.

Em meio a esse buruçú uma simples banda surge, indo na contra mão da moda, fazendo tudo o contrário e que deixou uma dúvida na mente dos que viviam na época e também nas nossas em pleno século XXI. Ela se chama Dire Straits, liderada por Mark Knopfler, banda que quebrou os scripts trazendo um som leve, guitarras limpas, vozes graves e serenas, batidas swingadas, calmo, leve e tranquilo... Ela é uma banda de rock! E agora José? O que é rock? Tirem suas próprias conclusões! Filosofem! :)

Irei mostrar abaixo o primeiro disco dos caras! Dire Straits, disco homônimo de estreia, gravado em 1978. Meu intuito não é dissecar o álbum, mas mostrar a sua relevância pro cenário da época.


Pra começar, a capa esse disco é simples, uma foto artística sem desenhos malucos e no verso a foto dos integrantes e nada mais. Inovação seria a palavra ideal para descrever a contribuição deste álbum a música. Trazer o swing ao mundo do rock, fazer as pessoas dançarem ao soul music, bem lembrados em músicas como Sultons of Swing, Southbound Again. Um elemento que pra época não era normal, misturar batidas e estilos de vidas diferentes, unir pessoas com um som acessível a todo público. Isso foi bem feito nesse álbum.





Outro fator percebido é trazer uma pegada country, aquele clima de sertanejo, lembrando as palhetadas de banjo do Texas, muito bem usadas por Mark Knopfler, notadas nas músicas Six Blade Knife, Wild West End, Water of Love. Outro ponto observado é a fantástica performance de Mark Knopler (guitarrista solo) e John Illsley (baixista). Sem seus riffs e levadas as músicas não ganhariam vida, seriam simplesmente quatro instrumentos fazendo um som harmônico.

As linhas de baixo do John trazem aquele ânimo, a vontade de pular do sofá e dançar todas as músicas (confesso que fiz várias vezes), em destaque na música Down to the Waterline. Destaque também a um dos maiores guitarristas de todos os tempos, Mark Knopfler. Nada de riffs pesados, palhetadas alternadas em grande velocidade, fritadas, nada de distorção!

Pura guitarra ligada no amp, limpa! Sem falar nos solos com uma tonelada de swing e feeling. Por fim, uma música que merece um destaque especial é Sultans of Swing. Uma síntese deste álbum incrível, trazendo um novo norte pro rock, fugindo das bandas "barulhentas" e nos mostrando um caminho mais light. Música que ninguém fica parado, no mínimo sem deixar de bate o pé o chão.

Me despeço deste primeiro post agradecendo a todos e deixando para vocês uma versão "alternativa" de um clássico do Dire Straits que já mandou uma das maiores músicas da sua carreira já no primeiro álbum, Sultans of Swing.









sábado, 7 de março de 2015

Fã de Quadrinhos? Universo Marvel? Gosta de Rock n Roll? Progressivo? Icarus - The Marvel World of Icarus

Mais um episódio em formato de vídeo do nosso canal O Som na Cidade no Youtube!!

Trazendo um dos melhores achados de 2015.

Icarus - The Marvel World of Icarus!


domingo, 4 de janeiro de 2015

#OsomIndica Royal Blood: Porque Power Trio é coisa do passado!

-Por Raphael Oliveira


O título é sensacionalista? Sim, é sensacionalista. Mas é por um bom motivo. :)



Que me perdoem o Cream, Rush, ZZ Top, The Police, Stevie Ray Vaughan and Double Trouble, Dr. Sin... Mas esses caras não precisam de um terceiro elemento pra soar pesado, instigante e IMORAL!

Sim, imoral no melhor sentido da palavra. E eu explico o porque desse adjetivo tão inusitado.

Finalzinho de 2014, férias da faculdade eu uso uma parte de minhas noites de bobeira para fazer uma das coisas que eu mais gosto, garimpar "novas" bandas. Usei aspas no "novas" pois normalmente a maioria do garimpo serve pra conhecer coisas antigas, que eu não tinha ouvido ainda, por isso que o novo pra mim pode vir direto da década de 60,70, 80.

Royal Blood é um caso a parte, pois a banda foi formada em 2013 e com apenas 1 ano já conquistou fã pra caramba, mas o que mais me chamou atenção é que pasmem, CADÊ O GUITARRISTA DESSA BAGAÇA!!?? Esquisito um guitarrista como eu me identificar tanto com uma banda SEM guitarra. Mas vá por mim, (olha a heresia) eu nem senti falta!

Daí você me pergunta de onde raios vem essa distorção no talo, essa pegada, esse feeling?

Pois é, vem do BAIXO!

Royal Blood é um Duo formado por Mike Kerr (Baixo/Vocal) e Ben Tatcher (Bateria). A banda foi formada na cidade de Brighton, Inglaterra e graças aos conterrâneos do Artic Monkeys começaram a ganhar uma notoriedade no cenário Britânico, e não só por isso, mostraram que mesmo sendo um Duo podem soar pesados, podem soar Blues/Rock, podem soar modernos e "Vintage" ao mesmo tempo. E 2015 promete pois muito provavelmente Royal Blood vai ser a banda que acompanhará o Foo Fighters na Turnê do Sonic Highways durante todo o ano corrente.

Além de toda esse apoio do Artic Monkeys, Foo Fighters, os caras contaram com a opinião de uma das maiores lendas do Rock N Roll Mundial... Abre aspas para o Jimmy Page ae:

"Eu fui ouvi-los em Nova York. Eles foram fantásticos. Absolutamente fascinante, eles são músicos tão finos. Seu álbum tornou-se algo sério em alguns detalhes. É tão suave de se ouvir, porque eles tocam com os espíritos das coisas que os precederam, vocês têm de ouvir, eles vão elevar o rock a um novo nível - se eles já não estão o fazendo, já que sua música é de qualidade tremenda." 

- Jimmy Page 

O Álbum que o Page cita nessa declaração é este aí :




 Álbum homônimo ao nome da banda, Royal Blood foi lançado em 25 de Agosto de 2014, e foi aclamado pela crítica, e não só pela crítica mas comercialmente o álbum foi um sucesso, eles entraram para a história como o primeiro álbum de rock britânico que vendeu mais rápido em três anos no Reino Unido.

Já tive a oportunidade de ouvir o disco e é sensacional, mas uma coisa me surpreendeu bastante, pois foi somente quando fui buscar suas performances ao vivo que descobri que os caras realmente são geniais.

O baixista e vocalista Mike Kerr faz o seu baixo soar como uma guitarra, o som do seu baixo provavelmente é dividido em dois canais um limpo com o som do baixo normal, e no outro canal com o som do baixo distorcido, então tem momentos na música que ele usa apenas o baixo distorcido, as vezes o baixo sem distorção e as vezes os dois canais simultâneos e os dois soam cheios, pesados e incríveis! Isso pra mim é genial pois além de se preocupar em cantar, o Mike Kerr precisa tocar e se preocupar em liberar os sinais clean e sujo do seu baixo, conforme a dinâmica da música.

Pra finalizar o post deixo um show deles na íntegra postado no canal oficial dos caras no Youtube e vale MUITO a pena ouvir de início ao fim pois a sonoridade nos surpreende a cada música!


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